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Catch the Young conta sobre o novo comeback, participação em festivais e a vontade de vir para o Brasil!

  • Foto do escritor: Vamos Falar de Pop
    Vamos Falar de Pop
  • 6 de jul.
  • 6 min de leitura
capa do single da Catch the Young
Crédito da imagem: Evermore Entertainment

Eles estão de volta! A Catch The Young (CTY), formada em 2023, está redefinindo a cena musical com seu som autêntico, letras emocionantes e performances que misturam a intensidade do rock com a energia contagiante do pop!  


Nós conversamos com eles sobre o novo comeback, “이상형 Ideal Type”, é o segundo lançamento deles em 2025. O novo single fala sobre um sentimento estranho, porém honesto, que um jovem pode ter ao dar um passo mais perto de confessar seu amor. O single é um pré-lançamento para o primeiro full-álbum do grupo. 


Sani começou falando, “Como é nosso primeiro álbum, mas não nosso primeiro lançamento digital, estamos nos esforçando ao máximo para torná-lo o mais forte possível. Estamos adicionando muitos elementos novos para experimentar coisas que nunca fizemos antes e mostrar lados nossos que os fãs ainda não viram”.


A evolução do som da CTY desde seu debut com "Fragments of Youth" até o recente single "Ideal Type" é notável. Sani refletiu sobre essa jornada, "Nosso primeiro lançamento tinha um forte foco em mostrar quem somos como banda e apresentar nossa identidade. Desde então, continuamos a fazer música e performar ao vivo, e acho que nosso som está se tornando cada vez mais definido."


Todos os meninos são formados em música e isso traz um grande impacto para o grupo. Sani comentou, “Como somos uma banda, acho que um dos nossos pontos fortes é o alto nível de habilidade e profissionalismo de cada membro com seu próprio instrumento. Além de gravar, muitas vezes moldamos a música enquanto improvisamos juntos durante o processo de arranjo. Mesmo na fase de demonstração, os membros se envolvem, compartilhando ideias e direções, o que muitas vezes leva a mudanças na versão final. Muitas mudanças acontecem durante a gravação e, honestamente, houve momentos em que regravamos tudo do zero. Ser uma banda permite essa flexibilidade e essas ideias para tornar nossa música melhor.”


Os membros também compartilharam histórias pessoais sobre como escolheram seus instrumentos. Sani contou, "Eu ia à igreja, e havia alguém que tocava baixo, mas quando ele teve que sair para o serviço militar, a vaga ficou aberta. Comecei a praticar baixo para preencher o espaço e me apaixonei pelo som profundo e grave." 


Jungmo, por sua vez, revelou: "A primeira vez que experimentei a bateria foi durante uma fase de experimentação com diferentes instrumentos, e honestamente, não fiquei com nenhum por mais de um mês. Mas um dia, em um show ao vivo, o som do bumbo chegou até mim e senti como se estivesse sacudindo meu peito. Aquele sentimento poderoso e emocionante ficou comigo, e me fez querer começar a tocar bateria seriamente."


Kihoon contou também como escolheu guitarra e o histórico dele era diferente dos outros integrantes! “Eu era atleta e, mesmo naquela época, gostava muito de ouvir música enquanto treinava. Depois que parei de ser atleta, conheci guitarras em uma banda. Comecei a praticar riffs legais que soavam incríveis até mesmo sozinhos, e acabei passando meses tentando dominar apenas um deles. Quando finalmente consegui tocar uma música inteira, alguns meses já haviam se passado antes que eu percebesse. Conforme fui aprendendo uma música atrás da outra, isso naturalmente me levou a continuar tocando guitarra até hoje.”


Durante essa parte da conversa, eles comentaram que tinham vontade de trocar os instrumentos com outros integrantes e os motivos para isso! Kihoon começou, “Eu gostaria de tentar tocar a bateria do Jungmo. Como ele mencionou antes, o som do bumbo e das batidas atingem o peito e movimentam o corpo todo. Eu adoraria escolher uma bateria que transmitisse esse tipo de energia poderosa e incrível.”


Junyoung continuou, “Gostaria de trocar com o Sani e tentar tocar baixo. O Jungmo e eu conhecemos essa sensação, mas durante as apresentações, uma coisa que sempre nos deixa um pouco tristes é termos que ficar no mesmo lugar, sem poder nos aproximar dos fãs ou da plateia. Sempre sentimos um pouco de inveja dos outros três integrantes, que conseguem correr pelo palco e ainda tocar seus instrumentos.”


Namhyun também quer bateria! “Eu costumava tocar bateria e teclado na igreja, então sempre achei que seria legal me mostrar tocando bateria ao Catchers pelo menos uma vez.”


Já Jungmo quer uma apresentação mais dinâmica! “Eu adoraria experimentar as partes vocais do Namhyun. Como o Junyoung mencionou antes, como a bateria é um instrumento fixo no fundo, ela se limita à quantidade de movimento ou performance dinâmica que você consegue fazer. Sempre tive curiosidade de saber como é estar na frente, como o Namhyun ou o Kihoon na guitarra e o Sani no baixo, correndo pelo palco, interagindo diretamente com a plateia e sentindo aquela sensação de liberdade durante uma apresentação.”


E para encerrar, Sani quer o teclado! “Gosto de teclados, então gostaria de mudar para eles. O teclado é ótimo para criar uma variedade de sons, e acho que seria divertido explorá-lo e experimentá-lo.”


Além dos instrumentos, a banda também falou sobre suas inspirações e aspirações. Quando questionados sobre a intenção por trás da mistura de pop e rock, Jungmo respondeu, "Nosso lema como banda é criar música que possa ressoar com todas as gerações. Misturamos elementos de rock que as gerações mais antigas podem apreciar com elementos pop que atraem os ouvintes mais jovens, para criar um som que una diferentes faixas etárias."


O grupo também falou sobre o Brasil durante a conversa! Tudo começou quando Namhyun falou sobre a vontade de performar em festivais, algo que eles estão bem perto de realizar, já que vão se apresentar no Sound Planet Festival, Jeonju Ultimate Music Festival 2025 e o Incheon Pentaport Music Festival 2025. Namhyun começou, “Claro, a gente sempre sonhou em se apresentar em festivais e fazer shows no exterior, e especialmente no Brasil. Nós adoraríamos ter a experiência de ir em vários festivais aí, e pessoalmente, eu amaria ver o Cristo Redentor e assistir ao Carnaval”, que ele chamou de Festival de Samba! 


E Sani continuou, “Eu só conhecia estilos musicais brasileiros e latinos, como bossa nova e samba. Mas, ano passado, fui ao Pentaport Rock Festival e vi uma apresentação ao vivo de uma banda brasileira de metal chamada Sepultura, e eles foram incríveis. Isso me abriu os olhos para o quão poderoso e incrível o metal brasileiro pode ser, o que me fez querer visitar o Brasil algum dia e assistir a mais apresentações ao vivo de vários artistas brasileiros.”


O grupo sempre fala sobre a vontade de expandir internacionalmente e Sani expressou seu entusiasmo também falando sobre a Espanha, "A Espanha é um dos meus países favoritos. Adoro a mistura única de energia vibrante e vibe descontraída. Quero aprender espanhol e acredito que a energia do público latino-americano teria um impacto muito positivo em nossas performances."


A preparação para participar do festival também está sendo uma parte importante para o grupo nos últimos tempos. Sani destacou: "Um dos desafios é criar e ensaiar um setlist que se encaixe perfeitamente no tempo determinado. Queremos criar um fluxo que pareça assistir a um curta-metragem com uma história, em vez de apenas performar uma música por vez."  


O festival também está mexendo com as ansiedade dos meninos, mas Sani contou sobre um conselho, “Antes de subir no palco, sempre me lembro: "De todas as pessoas aqui, ninguém consegue fazer isso melhor do que você". Principalmente em palcos grandes, é natural ficar nervoso, mas descobri que pensar "sou o melhor artista" e me dar muita confiança realmente ajuda a acalmar esse nervosismo.”


Mas eles também estão prontos para aproveitar o que puderem. Sani contou sobre a experiência que ele pretende ter no Pentaport Festival, “Tem uma banda chamada ASIAN KUNG-FU GENERATION como atração principal no primeiro dia, e eu adoro eles. Nós os chamamos de "Ajikan", para abreviar. Eles são uma banda lendária na cena de rock japonesa e, sinceramente, um dos artistas que mais admiro. Acho que a última vez que eles vieram à Coreia foi há mais de 10 anos, então já faz um bom tempo, e estou super animada para finalmente vê-los ao vivo. Eles são uma das bandas que lançaram as bases para os sons de J-rock e J-pop que são populares na Coreia hoje em dia, então eu realmente espero poder ouvir algumas das minhas músicas favoritas ao vivo desta vez.”


E ainda falando sobre outros países e referências musicais, a CTY não tem medo de explorar novos territórios. Sani mencionou seu interesse em colaborar com artistas indianos: "Se tivermos a chance de fazer um crossover com a música indiana, seria incrível criar uma canção que misture esses elementos rítmicos tradicionais indianos com a identidade do nosso grupo."  


Para encerrar, Kihoon resumiu perfeitamente a essência da CTY, "Se eu fosse descrever nosso grupo, especialmente para pessoas da nossa idade, diria que somos uma equipe que cresce junto, criando música que parece juventude. Queremos fazer músicas que, quando você olhar para trás um dia, pareçam memórias preciosas. Ao mesmo tempo, queremos ser um grupo que avança para o futuro e pode crescer e viajar junto."


Com um primeiro álbum completo a caminho e planos ambiciosos de expansão, o Catch The Young está pronto para conquistar ainda mais corações! Assista ao MV abaixo:



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